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Galáxia Química: A nova tabela periódica.


A galáxia química (em inglês: Chemical Galaxy) é uma nova representação do sistema periódico de elementos, mais conhecido na forma da tabela periódica, desenvolvida por Philip Stewart com base na natureza cíclica das características dos elementos químicos (que depende, principalmente, dos elétrons de valência). Mesmo antes de Dmitri Mendeleev produzir a primeira tabela satisfatória, os químicos estavam fazendo representações em espiral do sistema periódico, e isso tem continuado desde então, mas estes eram geralmente de forma circular. Na galáxia química os elementos são dispostos em uma só espiral, com os com menor número atômico ao centro. Com isso, os períodos dos lantanídeos e dos actinídeos, que ficam à parte na tabela, são colocadas em seus lugares sem prejudicar a visualização. No centro do espiral existe o neutrônio, que tem apenas nêutrons em seu núcleo. Na tabela, o hidrogênio fica no grupo 1, a dos metais alcalinos. Na espiral, ele ganhou uma posição nova e isolada, mais próxima do carbono, com o qual ele tem mais semelhanças e frequentemente se combina.
Essa  é a mais recente tentativa  de  elaborar  uma nova   tabela e que vem sendo apreciada em vários setores  científicos pela beleza e funcionalidade, notadamente na Grã-Bretanha, onde surgiu. Ainda se  inspira no   Parafuso  Telúrico, de Chancourtois.  Foi idealizada pelo professor de Biologia da Universidade de Oxford, na Inglaterra,  Philip Stewart. Procura   adicionar  beleza  ao atual modelo e  estimular a  imaginação do leitor  com uma alusão à sua  semelhança a  uma galáxia, vez  que   a  espiral  sobre a qual  se  monta  é  infinita, porque prevê   a  inclusão   de  um número desconhecido de elementos a serem descobertos e dá a idéia de  movimento  no espaço, já que a  atividade  atômica  não é  estática  e  se assemelha a  um microcosmo, conforme as   partículas  já  descobertas têm demonstrado,quando observadas em  poderosos microscópios eletrônicos (tais como prótons, elétrons, nêutrons, quarks, fótons), e a existência de órbitas  elípticas  e  movimentos de rotação em torno de eixos próprios , ou spin.
A galáxia química destina-se principalmente a excitar o interesse pela química entre não-químicos, especialmente os jovens, mas é totalmente preciso em termos científicos nas informações que transmite sobre as relações entre os elementos, e tem a vantagem sobre uma tabela de não quebrar a sequência contínua dos elementos. Uma versão revista,Chemical Galaxy II, introduz um novo esquema, inspirado por Michael Laing, para colorir os lantanídeos e os actinídeos, para realçar paralelos com os metais de transição.
John D. Clark foi o primeiro a apresentar uma espiral com um formato oval. Seu design foi utilizado como uma ilustração de duas páginas em cores vivas na revista Life de 16 de maio de 1949. Em 1951, Edgar Longman, um artista, não um químico, pintou um grande mural adaptando a imagem da Life, tornando-a elíptica e inclinando-a para produzir um efeito dinâmico. Philip Stewart, então com 12 anos de idade, havia acabado de ler o livro The Nature of the Universe de Fred Hoyle, e foi inspirado pelo desenho de Longman, que achou se assemelhar a uma galáxia espiral. Stewart voltou a essa ideia muitos anos depois e publicou uma primeira versão de sua galáxia química em Novembro de 2004. Seu desenho visa expressar a ligação entre o mundo minuto dos átomos e a vastidão das estrelas, no interior do qual os elementos foram forjados, como Hoyle foi o primeiro a demonstrar em detalhe.
 Suas inovações:

 1)  O modelo é todo circular : Stewart  colocou  os elementos em pequenos círculos e,  ligados a eles, outros, menores,  com os  números   atômicos  correspondentes a cada  elemento. Segundo ele, “O cérebro humano se sente mais confortável com curvas do que  com retas”.  Mas conservou as cores originais das famílias dos elementos químicos.

2) O Hidrogênio (H), que  na Tabela de Mendeleiev fica perto dos metais alcalinos, ganhou nova posição, na espiral -  fica  colocado  em um aro  mais central,  perto do Carbono (C) , justificando essa alteração pelo fato de  haver  mais  afinidade entre  o Hidrogênio e o Carbono,  com quem  faz  ligações com mais facilidade, do que entre  o Hidrogênio e o lítio (Li) , e os metais alcalinos.

3) No centro  dos círculos em  espiral, foi  colocado  um elemento  cuja existência está  prevista pelos cientistas, embora ainda  não confirmada,  e que seria o Neutrônio,  também   conhecido como “Elemento Zero”, pois, por hipótese, possuiria  apenas  nêutrons em seu  núcleo.   

* “O NOVO ELEMENTO. No centro, um elemento que não faz parte da tabela periódica comum: o neutrônio, também chamado de “elemento zero”, que tem apenas nêutrons em seu núcleo. É tão pesado que deve existir somente  no interior de estrelas de nêutrons.”

**  “EM OUTRO LUGAR. Na tabela, o hidrogênio (H) ficava perto dos metais alcalinos, como o lítio (Li). Na espiral, ele ganhou uma posição nova e  isolada, mais próxima do carbono (C),  com  o qual ele tem mais semelhanças e freqüentemente se combina.”

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