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Galáxia Química: A nova tabela periódica.


A galáxia química (em inglês: Chemical Galaxy) é uma nova representação do sistema periódico de elementos, mais conhecido na forma da tabela periódica, desenvolvida por Philip Stewart com base na natureza cíclica das características dos elementos químicos (que depende, principalmente, dos elétrons de valência). Mesmo antes de Dmitri Mendeleev produzir a primeira tabela satisfatória, os químicos estavam fazendo representações em espiral do sistema periódico, e isso tem continuado desde então, mas estes eram geralmente de forma circular. Na galáxia química os elementos são dispostos em uma só espiral, com os com menor número atômico ao centro. Com isso, os períodos dos lantanídeos e dos actinídeos, que ficam à parte na tabela, são colocadas em seus lugares sem prejudicar a visualização. No centro do espiral existe o neutrônio, que tem apenas nêutrons em seu núcleo. Na tabela, o hidrogênio fica no grupo 1, a dos metais alcalinos. Na espiral, ele ganhou uma posição nova e isolada, mais próxima do carbono, com o qual ele tem mais semelhanças e frequentemente se combina.
Essa  é a mais recente tentativa  de  elaborar  uma nova   tabela e que vem sendo apreciada em vários setores  científicos pela beleza e funcionalidade, notadamente na Grã-Bretanha, onde surgiu. Ainda se  inspira no   Parafuso  Telúrico, de Chancourtois.  Foi idealizada pelo professor de Biologia da Universidade de Oxford, na Inglaterra,  Philip Stewart. Procura   adicionar  beleza  ao atual modelo e  estimular a  imaginação do leitor  com uma alusão à sua  semelhança a  uma galáxia, vez  que   a  espiral  sobre a qual  se  monta  é  infinita, porque prevê   a  inclusão   de  um número desconhecido de elementos a serem descobertos e dá a idéia de  movimento  no espaço, já que a  atividade  atômica  não é  estática  e  se assemelha a  um microcosmo, conforme as   partículas  já  descobertas têm demonstrado,quando observadas em  poderosos microscópios eletrônicos (tais como prótons, elétrons, nêutrons, quarks, fótons), e a existência de órbitas  elípticas  e  movimentos de rotação em torno de eixos próprios , ou spin.
A galáxia química destina-se principalmente a excitar o interesse pela química entre não-químicos, especialmente os jovens, mas é totalmente preciso em termos científicos nas informações que transmite sobre as relações entre os elementos, e tem a vantagem sobre uma tabela de não quebrar a sequência contínua dos elementos. Uma versão revista,Chemical Galaxy II, introduz um novo esquema, inspirado por Michael Laing, para colorir os lantanídeos e os actinídeos, para realçar paralelos com os metais de transição.
John D. Clark foi o primeiro a apresentar uma espiral com um formato oval. Seu design foi utilizado como uma ilustração de duas páginas em cores vivas na revista Life de 16 de maio de 1949. Em 1951, Edgar Longman, um artista, não um químico, pintou um grande mural adaptando a imagem da Life, tornando-a elíptica e inclinando-a para produzir um efeito dinâmico. Philip Stewart, então com 12 anos de idade, havia acabado de ler o livro The Nature of the Universe de Fred Hoyle, e foi inspirado pelo desenho de Longman, que achou se assemelhar a uma galáxia espiral. Stewart voltou a essa ideia muitos anos depois e publicou uma primeira versão de sua galáxia química em Novembro de 2004. Seu desenho visa expressar a ligação entre o mundo minuto dos átomos e a vastidão das estrelas, no interior do qual os elementos foram forjados, como Hoyle foi o primeiro a demonstrar em detalhe.
 Suas inovações:

 1)  O modelo é todo circular : Stewart  colocou  os elementos em pequenos círculos e,  ligados a eles, outros, menores,  com os  números   atômicos  correspondentes a cada  elemento. Segundo ele, “O cérebro humano se sente mais confortável com curvas do que  com retas”.  Mas conservou as cores originais das famílias dos elementos químicos.

2) O Hidrogênio (H), que  na Tabela de Mendeleiev fica perto dos metais alcalinos, ganhou nova posição, na espiral -  fica  colocado  em um aro  mais central,  perto do Carbono (C) , justificando essa alteração pelo fato de  haver  mais  afinidade entre  o Hidrogênio e o Carbono,  com quem  faz  ligações com mais facilidade, do que entre  o Hidrogênio e o lítio (Li) , e os metais alcalinos.

3) No centro  dos círculos em  espiral, foi  colocado  um elemento  cuja existência está  prevista pelos cientistas, embora ainda  não confirmada,  e que seria o Neutrônio,  também   conhecido como “Elemento Zero”, pois, por hipótese, possuiria  apenas  nêutrons em seu  núcleo.   

* “O NOVO ELEMENTO. No centro, um elemento que não faz parte da tabela periódica comum: o neutrônio, também chamado de “elemento zero”, que tem apenas nêutrons em seu núcleo. É tão pesado que deve existir somente  no interior de estrelas de nêutrons.”

**  “EM OUTRO LUGAR. Na tabela, o hidrogênio (H) ficava perto dos metais alcalinos, como o lítio (Li). Na espiral, ele ganhou uma posição nova e  isolada, mais próxima do carbono (C),  com  o qual ele tem mais semelhanças e freqüentemente se combina.”

DICA DE FILME


Trata-se uma adaptação para o cinema, do livro "best-seller", de Patrick Suskind. Ambientado na Paris do século 18, o filme retrata a vida de Jean-Baptiste Grenouille. No inicio do filme ele está trancafiado em uma cela, a primeira vista um jovem preso injustamente, quem poderá dizer, sem ao menos que se desvende a misteriosa vida desse jovem. Jean-Baptiste nascera com um raro talento, ele tinha o olfato aguçadíssimo, como ninguém outrora. Como? Seu nascimento foi atribulado, sua mãe trabalhava em um mercado de peixes imunda, fétida, em Paris, ali mesmo ele nasceu. Exposto desde o nascimento aos piores odores, peixe decomposto, esgoto. Em sua fase de crescimento e desenvolvimento, em um orfanato de crianças abandonadas, Jean-Baptiste, foi cada vez mais conseguindo memorizar todos os odores que fossem possíveis, adquirindo com o tempo esse raro talento, desde a pedra molhada, as frutas podres, o cheiro das coisas mais distantes, ele era capaz de reconhecer e distinguir quase todos os cheiros. Quando adolescente, ele foi vendido em um mercado como escravo, para trabalhar em um curtume. Todo o seu mundo dá uma reviravolta quando ele é designado a seguir até a cidade para seu senhorio, ao se deparar com uma perfumaria, ele se sente maravilhado, atônito com aqueles odores encantadores e hipnotizantes. A partir daí a trama se desenrola, Jean-Baptiste eventualmente encontra um renomado perfumista italiano, porém decadente, chamado Baldini, brilhantemente interpretado por Dustin Hoffman. O perfumista se surpreende com a forma habilidosa com que ele manipula os componentes químicos, os aromas e consegue criar com tanta facilidade os perfumes. Ele se torna aprendiz de Baldini, vindo a desenvolver cada vez mais o seu talento e enriquecer o seu mestre. Mas algo intriga Jean-Baptiste, todos os aromas expiravam, dispersavam, eis o dilema, seria possível guardar esses aromas para sempre? Por que ele teve essa necessidade? Jean teve contato com uma mulher, e acidentalmente ele acaba sufocando essa mulher que vem a falecer, ele acabara de descobrir um odor que não conhecia, o odor de uma jovem virgem, a partir daí ele sente a necessidade de guardar esse aroma, torna-se uma obsessão para. Sim, uma obsessão, com esses aromas femininos Jean-Baptiste pretendia criar um perfume de odor único, nunca sentido antes por ninguém. Ele conseguiu o tal intento, mas para isso dezenas de mulheres tiveram de ser assassinadas, enfim estava pronto o perfume, mas seus atos insanos são descobertos, ele é preso, logo o seu perfume será usado, e algo muito surpreendente acontecerá. Certamente não é um filme comercial! Certamente você não o verá na TV. Convido a todos a assistirem, esperem um final nunca visto antes em tamanha proporção!







DICA DE LEITURA


SINOPSE

Será que podemos explicar o fracasso da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, por algo tão insignificante quanto um botão? Quando exposto a temperaturas baixas, o estanho se esfarela, e todas as fardas dos regimentos de Napoleão eram fechadas com botões feitos desse material. 
Com estilo cativante, temperado com diversas histórias curiosas, a professora de química Penny Le Couteur e o químico industrial Jay Burreson fazem uma fascinante análise de 17 grupos de moléculas que, como o estanho daqueles botões, influenciaram o curso da história. Essas moléculas produziram grandes feitos na engenharia e provocaram importantes avanços na medicina e no direito. Além disso, determinaram o que hoje comemos, bebemos e vestimos. 
Ao revelar as espantosas conexões químicas que unem eventos aparentemente não relacionados, os autores esclarecem que:

• Por causa da química, a colônia Nova Amsterdã tornou-se Nova York.
• Um contratempo na limpeza da cozinha com um avental de algodão resultou no desenvolvimento dos explosivos modernos e da indústria cinematográfica.
• A ânsia dos europeus pela cafeína – um alcalóide que vicia – levou à Revolução Chinesa.
• Foi um laboratório químico que, em busca de um analgésico potente, criou a heroína. 


"Em geral não paramos para pensar na história ou na composição química de especiarias, borracha, nicotina, penicilina ou um sem-número de produtos que mudaram o mundo. Isso é belamente realizado em Os botões de Napoleão, com sua brilhante mescla de química e cultura. O livro é estimulante e de leitura extremamente agradável." Oliver Sacks, autor de Um antropólogo em Marte.

Ficou interessado em lê o livro e não está encontrando? Fique tranquilo! Na internet está disponível uma opção de download no site 4shared que você pode baixar AQUI. 

Exercícios de revisão - Prof. Tonatiú

O professor Tonatiú Mendes disponibilizou um questionário para que seus alunos pudessem estudar para a prova que irá acontecer no dia 14/01/2012.
Para baixar os exercícios, clique AQUI

Obs.: Não será necessário que meus alunos baixem o arquivo, pois serão provas diferentes.

Resolução de Exercícios - Lubrificantes

Qual a principal função de um lubrificante?
Formar película para reduzir o atrito entre superfícies com movimento relativo.

Qual a causa do atrito direto entre duas superfícies?
Desgaste de ambas as superfícies.


Quando um lubrificante é mais viscoso que outro?
 Ele escoa mais lentamente que o outro através de um orifício graduado, sob a ação da gravidade, a uma determinada temperatura.

Quais os tipos mais comuns de ensaios de viscosidade executados em laboratório?
Engler e Saybolt.


No caso das graxas, qual o ensaio que poderia ser considerado análogo à viscosidade dos óleos lubrificantes?
Ponto de Gota Indica a temperatura em que a graxa passa do estado sólido ou semi-sólido para o líquido. Na prática, esta medida serve como orientação para a mais alta temperatura a que certa graxa pode ser submetida durante o trabalho.


Quais as classificações API com melhor desempenho na atualidade?
Classificação SAE: estabelecida pela Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos, classifica os óleos lubrificantes pela sua viscosidade, que é indicada por um número. Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante e são divididos em três categorias:
§  Óleos de verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60;
§  Óleos de inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W;
§  Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50.
Classificação API: desenvolvida pelo Instituto Americano do Petróleo, também dos Estados Unidos da América, baseia-se em níveis de desempenho dos óleos lubrificantes, isto é, no tipo de serviço do qual a máquina estará sujeita. São classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do motor e a segunda o tipo de serviço.
CI-4 e SL
A letra “S” seguida de outra letra (por exemplo, SL) refere-se a óleo adequado para motores a gasolina. Segundo a API, “S” é uma categoria para serviço de uso pessoal (service). A segunda letra é atribuída alfabeticamente na ordem de desenvolvimento. A letra “C” seguida de outra letra (por exemplo CF) refere-se a óleo adequado para motores diesel. Segundo a API, “C” é uma categoria para uso comercial (commercial).
Por coincidência, a letra “C” representa “Compression Ignition” (ignição por compressão), que é a forma de
ignição dos motores diesel. A segunda letra também é atribuída alfabeticamente na ordem de desenvolvimento.




O que é um óleo multiviscoso?
É o que se enquadra em duas faixas da classificação SAE, uma a baixa e outra a alta temperatura. são largamente usados porque são fluidos o bastante em baixas temperaturas, para permitir uma partida mais fácil do motor, e suficientemente espessos a altas temperaturas, para terem um desempenho satisfatório.


Qual a ordem de etapas do motor 4 tempos?
Admissão, compressão, combustão/expansão e escape.

Na hora da admissão ocorre o seguinte, a válvula de admissão abre e libera a entrada da mistura (Ar+Combustível) dentro do cilindro através da inércia, e o pistão nesse momento desce e vai para o PMI (Ponto Máximo Inferior).
Na hora da Compressão a válvula de Admissão se fecha e o pistão começa a subir comprimindo a mistura até o PMS (Ponto Máximo Superior) após ele chegar no PMS a vela dispara a faísca e ocorre a combustão ( explosão da mistura ).
Na hora da combustão o pistão desce novamente para o PMI. 
Na hora do escape o pistão sobe novamente e a válvula de escape se abre e todos os gases que estão dentro da câmara de combustão ( local que fica comprimida a mistura) vai embora por essa válvula que sai no escapamento do carro.

Qual a principal função dos óleos para transformador?
Isolar, impedindo a formação de arcos voltaicos e dissipar o calor gerado na operação do transformador.

Os óleos isolantes, também conhecidos como óleos de transformador, são fluidos, estáveis a alta temperatura, dotado de elevadas características isolantes. São empregados em certos tipos de transformadores elétricos, reatores de potência, capacitores de alta tensão, chaves e comutadores e outros equipamentos elétricos. Suas principais funções são garantir o isolamento elétrico, extingüir descargas elétricas parciais e arcos elétricos e servir como meio de troca térmica para a refrigeração do equipamento.

Quais os tipos de óleos isolantes mais usados?
 Parafínico e naftênico
Atualmente, no mercado brasileiro, encontramos 2 tipos de óleos isolantes minerais classificados como Parafínico e naftênicos. Esta classificação diz respeito ao petróleo básico do qual foi refinado. Para fins de manutenção e operação convencional em transformadores podemos considerar igualmente os dois tipos, sem necessidade de diferenciação. A estrutura básica dos Hidrocarbonetos saturados, chamados Alcanos, é dada a seguir e será utilizada neste trabalho para descrever o comportamento em serviço deste produto.


Quais os componentes essenciais de uma graxa? 
GRAXA = FLUIDOS LUBRIFICANTES + ESPESSANTE + ADITIVO

Quais os tipos de lubrificantes?
01. MINERAIS DE PETRÓLEO:
Mistura complexa de hidrocarbonetos e compostos contendo heteroátomos (Enxofre, Oxigênio e Nitrogênio) obtida a partir do processamento de crus de petróleos selecionado.

02. SINTÉTICOS:
Materiais poliméricos produzidos sinteticamente, derivados principalmente das indústrias petroquímica e oleoquímica.

03. RERREFINADOS:
Composição idêntica aos minerais de petróleo, obtidos a partir do processamento de óleos lubrificantes usados.


Proponha a aditivação de um óleo para motor a explosão, em função do serviço abaixo discriminado:

a)      Carga intermitente superficial sob pressão moderada Agentes de Extrema Pressão (EP)
b)      Contaminação/deterioração do óleo/acidez Antioxidantes
c)      Altas temperaturas de operação Melhoradores do Índice de Viscosidade (MIVs)
d)     Baixas temperaturas/rápida circulação nas partidas Abaixadores de Ponto de Fluidez
e)      Aeração Antiespumantes
f)       Umidade Antiferrugem

Dispersantes Conservar a limpeza do equipamento, mantendo os materiais insolúveis em suspensão no óleo.

 Detergentes Mesma dos dispersantes + ação de limpeza.

 Detergentes Alcalinos Neutralizar os gases ácidos da combustão, reduzindo a formação de depósitos carbonosos, lacas e vernizes, evitando problemas de agarramento de anéis em condições de operação a alta temperatura.

 Antioxidantes Retardar a decomposição por oxidação do lubrificante, retardando o espessamento do óleo e a formação de compostos ácidos, borras, lodos e vernizes.
 Passivadores de Metais Evitar a ação catalítica dos metais dispersos e das superfícies metálicas em contato com o óleo, inibindo e retardando a oxidação.
 Antiespumantes Prevenir e reduzir a formação de espuma estável. Redução da tensão interfacial Ar-Óleo, dificultando a formação de bolhas (tendência a espumar) e enfraquecendo a película que será as bolhas de ar do ar-ambiente (estabilidade da espuma)

 Anticorrosivos Prevenir o ataque dos contaminantes corrosivos do lubrificante às superfícies metálicas do equipamento, principalmente aos mancais.

 Antiferrugem Prevenir a formação de ferrugem nas partes ferrosas do equipamento, principalmente por contato com a água ou pela presença de umidade ácida ou salina.
 Agentes de Oleosidade Elevar a resistência do filme de óleos, evitando o contato metal-metal e reduzindo o desgaste.

 Agentes Antidesgaste Reduzir o desgaste das partes metálicas.

Agentes de Extrema Pressão (EP) Reduzir o desgaste das partes metálicas.
 Modificadores de Fricção Diminuir o coeficiente de atrito entre as peças em movimento, reduzindo o desgaste, o consumo de energia, a geração de calor e a ocorrência de ruídos durante o funcionamento do equipamento.

 Agentes de Adesividade Permitir que o lubrificante se fixe às superfícies.
 Emulsificantes Permitir a formação de emulsões estáveis de tipo água-em-óleo ou óleo-em-água, nas quais o óleo mantém as suas propriedades lubrificantes e a água atua como fluido de refrigeração.
 Biocidas Reduzir o crescimento de microorganismos (bactérias, fungos e leveduras) em emulsões lubrificantes, evitando:
  •      A rápida degradação do fluido
  •      A quebra da emulsão
  •      A formação de subprodutos corrosivos
  •      A ocorrência de efeitos maléficos pelo contato do homem com as emulsões contaminadas (dermatite, pneumonia, etc)

 Demulsificantes Evitar a formação de emulsões ou separá-las mais rapidamente.
 Abaixadores de Ponto de Fluidez Abaixar o Ponto de Fluidez (temperatura em que o óleo deixar de fluir), garantindo o fluxo do lubrificante a baixas temperaturas.

Melhoradores do Índice de Viscosidade (MIVs) Diminuir a variação da viscosidade do lubrificante com a temperatura, elevando, desta forma, o Índice de Viscosidade (IV) do óleo acabado. 
Corantes Possibilitar a identificação visual do lubrificante.

Antimanchas Evitar colorações estranhas às peças metálicas.

  Aromatizantes Melhorar a aceitação dos lubrificantes que apresentam odores desagradáveis pelas pessoas que trabalham ou têm contato com o produto.

Aditivos para Lubrificantes

Material para download - Lubrificantes


Os lubrificantes são substâncias que colocadas entre duas superfícies móveis ou uma fixa e outra móvel, formam uma película protetora que tem por função principal reduzir o atrito, o desgaste, bem como auxiliar no controle da temperatura e na vedação dos componentes de máquinas e motores, proporcionando a limpeza das peças, protegendo contra a corrosão decorrente dos processos de oxidação, evitando a entrada de impurezas, podendo também ser agente de transmissão de força e movimento.
Abaixo você poderá fazer o download de alguns materiais que estão disponíveis na internet a respeito de Lubrificantes.

Fundamentos de Lubrificação
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Aula Lubrificantes
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Óleos Isolantes
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Lubrificantes





O que é BIODIESEL?

O biodiesel é um combustível para ser utilizado nos carros ou caminhões, feito a partir das plantas (óleos vegetais) ou de animais (gordura animal). 

Atualmente o biodiesel vendido nos postos pelo Brasil possui 5% de biodiesel e 95% de diesel (B5). O biodiesel só pode ser usado em motores a diesel, portanto este combustível é um substituto do diesel. Para se produzir biodiesel, o óleo retirado das plantas é misturado com álcool (ou metanol) e depois estimulado por um catalisador. O catalisador é um produto usado para provocar uma reação química entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado da glicerina (usada na fabricação de sabonetes) e filtrado. Existem muitas espécies vegetais no Brasil que podem ser usadas na produção do biodiesel, como o óleo de girassol, de amendoim, de mamona, de soja, entre outros. 

Para que você entenda melhor esse processo, veja como funciona:
As mistura entre o biodiesel e o diesel mineral é conhecida pela letra B, mais o número que corresponde a quantidade de biodiesel na mistura. Por exemplo, se uma mistura tem 5% de biodiesel, é chamada B5, se tem 20% de biodiesel, é B20. A utilização do biodiesel puro ainda está sendo testada, se for usado só biodiesel (100%) sem misturar com o diesel mineral, vai se chamar B100.

Definição Geral:

Combustível natural usado em motores diesel, produzido através de fontes renováveis, que atende as especificações da ANP.

Definição Geral estendida:

Combustível renovável derivado de óleos vegetais, como girassol, mamona, soja, babaçu e demais oleaginosas, ou de gorduras animais, usado em motores a diesel, em qualquer concentração de mistura com o diesel. Produzido através de um processo químico que remove a glicerina do óleo.

Definição Técnica:

Combustível composto de mono-alquilésteres de ácidos graxos de cadeia longa, derivados de óleos vegetais ou de gorduras animais e designado B100.

Definição da legislação brasileira:

Biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil.
Biodiesel é o nome de um combustível alternativo de queima limpa, produzido de recursos domésticos, renováveis. O Biodiesel não contem petróleo, mas pode ser adicionado a ele formando uma mistura. Pode ser usado em um motor de ignição a compressão (diesel) sem necessidade de modificação. O Biodiesel é simples de ser usado, biodegradável, não tóxico e essencialmente livre de compostos sulfurados e aromáticos.
O Biodiesel é fabricado através de um processo químico chamado transesterificação onde a glicerina é separada da gordura ou do óleo vegetal. O processo gera dois produtos, ésteres ( o nome químico do biodiesel) e glicerina (produto valorizado no mercado de sabões).
O biodiesel de qualidade deve ser produzido seguindo especificações industrias restritas, a nível internacional tem-se a ASTM D6751. Nos EUA, o biodiesel é o único combustível alternativo a obter completa aprovação no Clean Air Act de 1990 e autorizado pela Agência Ambiental Americana (EPA) para venda e distribuição. Os óleos vegetais puros não estão autorizados a serem utilizados como óleo combustível.
O biodiesel pode ser usado puro ou em mistura com o óleo diesel em qualquer proporção. Tem aplicação singular quando em mistura com o óleo diesel de ultrabaixo teor de enxofre, porque confere a este, melhores características de lubricidade. É visto como uma alternativa excelente o uso dos ésteres em adição de 5 a 8% para reconstituir essa lubricidade.
Mundialmente passou-se a adotar uma nomenclatura bastante apropriada para identificar a concentração do Biodiesel na mistura. É o Biodiesel BXX, onde XX é a percentagem em volume do Biodiesel à mistura. Por exemplo, o B2, B5, B20 e B100 são combustíveis com uma concentração de 2%, 5%, 20% e 100% de Biodiesel, respectivamente.
A experiência de utilização do biodiesel no mercado de combustíveis tem se dado em quatro níveis de concentração: · Puro (B100) · Misturas (B20 – B30) · Aditivo (B5) · Aditivo de lubricidade (B2)
As misturas em proporções volumétricas entre 5% e 20% são as mais usuais, sendo que para a mistura B5, não é necessário nenhuma adaptação dos motores.
O biodiesel é perfeitamente miscível e físico quimicamente semelhante ao óleo diesel mineral, podendo ser usado em motores do ciclo diesel sem a necessidade de significantes ou onerosas adaptações.
Por ser biodegradável, não-tóxico e praticamente livre de enxofre e aromáticos, é considerado um combustível ecológico.
Como se trata de uma energia limpa, não poluente, o seu uso num motor diesel convencional resulta, quando comparado com a queima do diesel mineral, numa redução substancial de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos não queimados

Fonte: biodieselbr.com

Processo de Produção de Biodiesel

A molécula de óleo vegetal é formada por três moléculas de ácidos graxos ligadas a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicídio. O processo para a transformação do óleo vegetal em biodiesel chama-se TRANSESTERIFICAÇÃO.


Transesterificação nada mais é do que a separação da glicerina do óleo vegetal. Cerca de 20% de uma molécula de óleo vegetal é formada por glicerina. A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, deixando o óleo mais fino e reduzindo a viscosidade. 





Obtenção de Biodiesel a partir de óleo vegetal

O uso de combustíveis alternativos vem ganhando destaque, pois além do petróleo ser uma fonte esgotável de energia, emite grande quantidade de gases poluentes. Muitas propostas têm surgido para a substituição dos combustíveis fósseis, destacando-se o álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e os biocombustíveis derivados de óleos ou gorduras, que surgem como uma promessa para a substituição do óleo diesel, com especial destaque para o biodiesel.
O biodiesel pode ser usado em qualquer máquina a diesel em sua forma pura ou misturado ao diesel de petróleo. Nenhuma modificação é exigida, e o resultado será um combustível mais barato, renovável, e limpo.

Objetivo

Obtenção de biodiesel utilizando óleo vegetal como matéria prima.

Procedimento experimental

Reagentes:. 500 mL de óleo vegetal (canola, milho, soja, etc), hidróxido de sódio em escamas, metanol.

Aparelhagem: Balança de precisão, agitador mecânico, placa de aquecimento, béqueres de 600 mL e 1000 mL, proveta de 100 mL, vidro relógio, suporte universal, garra, mufa, rolha e termômetro.

Procedimento:
Medir 500 mL de óleo e transferir para um béquer de 600 mL de capacidade. Colocar o béquer na placa de aquecimento, ligar, e deixar a temperatura subir at 55°C. Paralelamente, colocar o béquer de 1000 mL sob o agitador mecânico e acoplar a haste do agitador dentro do béquer. Colocar o termômetro (com rolha de cortiça) preso na haste dentro do béquer. Adicionar 100 mL de metanol ao béquer de 1000 mL. Pesar 1,8 de hidróxido de sódio em escamas em vidro relógio. Ligar o agitador mecânico numa velocidade lenta. Adicionar lentamente o hidróxido de sódio ao metanol (tampar com papel de alumínio) e deixar sob agitação até que todo o hidróxido tenha sido dissolvido. À solução assim preparada, adicionar lentamente o óleo vegetal quente e após a completa adição cobrir novamente a mistura reacional com papel de alumínio. Manter sob agitação lenta durante o per íodo de 1 hora. Monitorar a temperatura inicial e final da reação.
Completada a reação, transferir a mistura para um funil de decantação e deixar em repouso (de 12 a 24 horas) até a sua separação em duas camadas. Na próxima aula as camadas deverão ser separadas por densidade e armazenadas em frascos apropriados.

Controle de qualidade

Colocar 5 mL de biodiesel em tubo de ensaio e acrescentar 5 mL de água destilada. Agitar vigorosamente durante 10 segundos. Deixar em repouso. Após meia hora dever ser observado encima o biodiesel cristalino e embaixo água leitosa. Se o combustível for de boa qualidade a separação será rápida e todas as impurezas ficarão na água. Por outro lado, se formar uma emulsão, ou a separação for muito lenta, com uma camada fina entre o biodiesel e a água, o combustível não será de boa qualidade.

Questionário

1. Qual é o produto da reação entre o metanol e o hidróxido de sódio?
2. Que tipo de reação acontece na obtenção do biodiesel?
3. A camada inferior após a decantação corresponde a que produto?
4. Escreva a reação da obtenção do biodiesel.
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